Há quem pense que o Audiobook (audiolivro) é uma invenção deste século.
Na verdade, o audiobook fez muito sucesso nas décadas de 80 e 90 ainda em fita cassete, depois em CD. O audiobook já era gravado em estúdio, cujo conteúdo era um livro narrado em voz alta, com os equipamentos do estúdio.
Vamos conhecer um pouco das referências cronológicas desse objeto mágico?
- 1878 – Invenção do Fonógrafo por Thomas Edison. Primeiro aparelho a gravar e reproduzir sons.
- 1970 – Os audiolivros ganham espaço no mercado editorial Norte Americano.
- 1985 – Os EUA já relatava mais de 22 mil audiolivros públicos e disponíveis para o consumidor.
- 2014 – Ubook e Tocalivros investem na formação de um catálogo específico para audiolivro.
- 2017 – Feira de livros relembra os diversos formatos: fita cassete, Disco de vinil, CD, MP3 e diferentes formatos auditivos.
Em 1878, Thomas Edison já previa que pessoas com cegueira e enfermas poderiam desfrutar de sua invenção: o Fonógrafo.
Os editores atuais percebem que o público do Audiobook não o busca apenas como entretenimento, e sim buscam qualidade de produções e locuções.
O Audiolivro vêm ganhando cada vez o mercado brasileiro, chegando a aumentar suas vendas em 74% de 2018 para 2019. Além de despertar aquele público leitor que aproveita os momentos no trânsito para escutar as narrativas, os audiolivros abrangem o público com deficiência.
Seu uso é aprovado por deficientes visuais e disléxicos.
Existem versões de audiobooks pagas e versões gratuitas no Brasil. No entanto, os Estados Unidos continua com o mercado mais expressivo na área, são mais de 40 mil publicações na atualidade.
O telefone celular contribuiu positivamente para esse crescimento.
No Brasil, além da tradicional coleção Disquinho para o público infantil, um dos nichos que se destaca é o de audiolivro para concursos públicos. Contudo, há best sellers que são bem vendidos.
Há livros com sonoplastia, fundo musical e outros efeitos sonoros.
As versões de audiolivro específicas para deficiente auditivo é uma versão sem efeitos, com clareza de dicção e pontuação, a chamada leitura limpa, para ficar mais próxima do livro impresso (em termos de significação), pois o sentido deverá ser dado pelo leitor e não o ledor.
O Audiobook já foi bem oneroso, mas hoje, com o desenvolvimento das tecnologias, os custos ficaram mais acessíveis e o desenvolvimento desses projetos em áudio se tornaram mais fáceis.
Consultores da área têm a perspectiva de que o audiobook abrace parte do público não leitor por sua praticidade de acesso nos meios digitais. Esse ainda é um novo modelo de mercado que ganha espaço e adeptos. Mas para quem o desfruta pode ser levado aos universos mágicos da literatura, com acessibilidade à diversas pessoas.
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